
Olhei para a folha branca que tinha diante de mim. Estava pálida e limpa tal como quando eu a tinha pousado. Virgem e intacta olhava para mim à espera que eu escrevesse algo nela.
Todos os anos, quando a altura era propícia, eu reflectia no ano que tinha passado. Pensava e rezava sobre todos os acontecimentos, bons ou maus, grandes ou pequenos. Relembrava me de momentos, de pessoas, de livros de ocasiões etc E de tudo o que tinha acontecido guardava o seu melhor, porque do pior só se tiram lições e não lembranças.
Todos os anos escrevinhava promessas e desejos para o ano seguinte. A esperança de mudar, era algo que me invadia desde o primeiro dia do novo ano, o desejo de fazer tudo ao mesmo tempo, de dar uma grande volta, de tornar tudo melhor. O novo ano, era uma lufada de ar fresco na minha vida, mas este ar, ao contrário do que eu pensava durava sempre pouco tempo. Eu nunca me tinha apercebido da ilusão em que vivia nesta quadra, até ao dia em que falei com o Francisco.
Encontramo-nos num café perto de casa dele. Já não nos víamos à mais de um mês, eu tinha ido à neve, e para meu grande desgosto, tinha a marca dos óculos estampada no rosto. Ele vinha de Timor, tinha estado dois meses como Missionário, e trazia um enorme sorriso contagiante.
A conversa fluiu normalmente, falamos de sonhos, de projectos, de vidas.
No meio da conversa surgiu o tema da passagem do ano, ele disse-me que era dos acontecimentos que menos festejava, porque para ele a festividade que se vivia à volta deste acontecimento era exagerada e além disso preferia o Natal. Perguntei-lhe com curiosidade o que queria dizer com isso de preferir o Natal, e ele explicou-me:
- O Nascimento de Cristo, que todos preparamos ao longo do Advento é para mim dos acontecimentos mais importantes do Ano. Eu quero recebê-Lo sempre no meu coração, acolhê-Lo e crescer com Ele junto a mim. Mas este acontecimento que é festejado num dia simbólico, e que é de tal modo importante que marcou a história de toda a Humanidade, é “esquecido” dias depois, e quase abafado por outras festividades que se impõem. – olhou para mim, que o fixava com interesse e prosseguiu:
- Não estou a dizer que não se deve festejar a passagem do Ano, mas penso que tudo deve ser feito com peso e medida, nada de exageros nem de ilusões. Por exemplo, hás-de reparar que a maioria das pessoas quando lhes perguntas o que esperam do novo ano, as respostas mais comuns, serão os desejos, as ambições, os projectos. Tudo coisas grandes e ambiciosas, muitas vezes ilusórias e pouco credíveis. E depois quando lhes voltares a questionar a meio do ano, irás reparar que tudo aquilo em que se iriam aplicar no início do ano, tudo aquilo a que se propuseram, já muitas nem se recordam, e outras tristemente não conseguiram realizar.
Olhou para mim à espera que eu comentasse, e eu respondi-lhe com vergonha:
Todos os anos, quando a altura era propícia, eu reflectia no ano que tinha passado. Pensava e rezava sobre todos os acontecimentos, bons ou maus, grandes ou pequenos. Relembrava me de momentos, de pessoas, de livros de ocasiões etc E de tudo o que tinha acontecido guardava o seu melhor, porque do pior só se tiram lições e não lembranças.
Todos os anos escrevinhava promessas e desejos para o ano seguinte. A esperança de mudar, era algo que me invadia desde o primeiro dia do novo ano, o desejo de fazer tudo ao mesmo tempo, de dar uma grande volta, de tornar tudo melhor. O novo ano, era uma lufada de ar fresco na minha vida, mas este ar, ao contrário do que eu pensava durava sempre pouco tempo. Eu nunca me tinha apercebido da ilusão em que vivia nesta quadra, até ao dia em que falei com o Francisco.
Encontramo-nos num café perto de casa dele. Já não nos víamos à mais de um mês, eu tinha ido à neve, e para meu grande desgosto, tinha a marca dos óculos estampada no rosto. Ele vinha de Timor, tinha estado dois meses como Missionário, e trazia um enorme sorriso contagiante.
A conversa fluiu normalmente, falamos de sonhos, de projectos, de vidas.
No meio da conversa surgiu o tema da passagem do ano, ele disse-me que era dos acontecimentos que menos festejava, porque para ele a festividade que se vivia à volta deste acontecimento era exagerada e além disso preferia o Natal. Perguntei-lhe com curiosidade o que queria dizer com isso de preferir o Natal, e ele explicou-me:
- O Nascimento de Cristo, que todos preparamos ao longo do Advento é para mim dos acontecimentos mais importantes do Ano. Eu quero recebê-Lo sempre no meu coração, acolhê-Lo e crescer com Ele junto a mim. Mas este acontecimento que é festejado num dia simbólico, e que é de tal modo importante que marcou a história de toda a Humanidade, é “esquecido” dias depois, e quase abafado por outras festividades que se impõem. – olhou para mim, que o fixava com interesse e prosseguiu:
- Não estou a dizer que não se deve festejar a passagem do Ano, mas penso que tudo deve ser feito com peso e medida, nada de exageros nem de ilusões. Por exemplo, hás-de reparar que a maioria das pessoas quando lhes perguntas o que esperam do novo ano, as respostas mais comuns, serão os desejos, as ambições, os projectos. Tudo coisas grandes e ambiciosas, muitas vezes ilusórias e pouco credíveis. E depois quando lhes voltares a questionar a meio do ano, irás reparar que tudo aquilo em que se iriam aplicar no início do ano, tudo aquilo a que se propuseram, já muitas nem se recordam, e outras tristemente não conseguiram realizar.
Olhou para mim à espera que eu comentasse, e eu respondi-lhe com vergonha:
- Pois isso já me aconteceu muitas vezes, olhar para o novo ano com esperança, e traçar projectos, ter imensos desejos e ambições que na maior parte das vezes nem realizo e que muitas vezes nem consigo perceber porquê.
Ele sorriu-me. Percebia-me perfeitamente e disse-me:
- Há uns anos isso também me acontecia, até ao dia em que um Padre me disse para fazer tudo com calma e seguir a regra dos três Pês. Esta regra consiste basicamente em três palavras: Poucos, Pequenos e Possíveis. E eu aplico-a por exemplo aos projectos que faço para o Novo Ano, faço Poucos projectos, para não me dispersar, Pequenos , que ao contrário do que muitas pensam não é o oposto de serem ambiciosos, e Possíveis de se realizar.
Mas os projectos que faço para o Novo Ano, só são escritos e ponderados após uma reflexão pessoal e muita oração sobre o Ano que passou.
Nessa Oração, faço sempre uma coisa que a minha Mãe me ensinou, e que me têm ajudado muito a crescer especialmente na minha Fé. Em vez de pedir os doze desejos, ao som das doze badaladas, escrevo as Doze Graças que dou ao Senhor pelo Ano que passou. Escrevo-as por Ele, porque ainda agora Nasceu em mim, e já tanto me deu.
Se soubesses o tão bem que me sabe, Entregar-Lhe a minha oração de Graças. É olhar para o ano que passou e Ver a mãozinha d´Ele presente na minha vida, é Ver com os Olhos d´Ele os acontecimentos do Ano, bons e menos bons, é um ponderar e crescer na Fé.
Espantada e pensativa fiquei o resto da tarde a falar com o Francisco. No final do dia, levou-me a casa, e lançou-me um desafio:
- Oh Teresa, e se este ano mudasses a tua passagem de ano por Ele?
Respondi-lhe perplexa:
- Que queres dizer com isso?
- E se fizesses uma oração de Graças ?- disse-me a sorrir.
Olhei para ele, e vi o Olhar de Cristo, a lançar-me um desafio, como que a perguntar-me se queria crescer com Ele na Fé.
Chegada a casa, tirei uma folha de papel branca do meu caderno. Lembrei-me do Francisco, das suas palavras, do seu sorriso, e sorri também.
Permaneci algum tempo parada a pensar. Ao contrário dos outros anos, não me apetecia escrever promessas e falsos propósitos.
Rezei, pedi-Lhe que me ajudasse a Olhar para o ano que tinha passado com os Seus Olhos.
Peguei na caneta e escrevi:
Oração de Graças pelo Ano que passou:
1- Obrigado Pai pela família que me deste, que me tem apoiado muito durante toda a minha vida, mas que me apoiou especialmente este ano, sem se queixar, mesmo quando eu passei momentos menos bons, em que só me apetecia desistir de tudo.
2- Obrigado Pai, pelos amigos que tenho, e pelos que ainda vou conhecer, que me tem feito crescer como Pessoa, como Mulher e como Cristã, pois na amizade que mantenho com cada um deles, é um elo que mantenho contigo, e uma maneira de Te revelares.
3- Obrigado Pai, pela oportunidade que me deste de iniciar o Mestrado, pela oportunidade de continuar a estudar, e de adquirir novos conhecimentos que é das coisas que mais gosto e das que menos valor dou.
4- Obrigado Pai, pela casa, pela comida, pela roupa, por tudo o que me rodeia, desde das pequenas coisas do dia a dia, como ter água quente ou roupa lavada, até às grandes coisas como ao carro que conduzo e ao sitio onde estudo, e que muitas vezes não dou valor, mas que me servem de muito e que já fazem parte da minha rotina, e sem estas, nada seria igual.
5- Obrigado Pai, pela oportunidade que me tens dado de Servir os meus irmãos no Hospital, e de conhecer outras vidas tão diferentes da minha, de lhes oferecer o Teu Amor, e de lhes dar um pouco de mim, que é para isso que eu estou aqui, para Te dar a conhecer, servindo os Outros e entregando cada momento a Ti, confiando e acreditando.
6- Obrigado Pai, pelas viagens que este ano fiz, que me abriram os horizontes e me fizeram crescer tanto e amadurecer em termos pessoais e profissionais.
7- Obrigado Pai, pelo António, que me ajudou muito nos momentos menos bons que passei ao longo deste ano, como quando chumbei aquele exame, pois sem ele, a minha motivação para estudar seria menor, e não teria corrido como sabes que correu.
8- Obrigado Pai, pelas ocasiões que me aconteceram, como o acidente de carro que sofri, a perna que parti, porque mesmo não sendo ocasiões das quais me goste de relembrar, sei que estiveste sempre presente e consigo ver as Tuas mãos a pegar-me ao colo quando me sentei no chão com vontade de chorar. Deste me o apoio e a força que precisei para dar a volta às situações menos boas, e mesmo não as compreendendo deste me a Fé para perceber que sem estas eu não saberia apreciar os momentos bons da vida, ou seja os momentos opostos aos que passei.
9- Obrigado Pai, por todos os momentos que passei ao longo do ano, e dos quais me relembro com um sorriso nos lábios, como a passagem do ano lectivo, a festa de anos do João, o jantar da Sofia, tudo momentos em que estiveste presente e me deste um grande abraço, obrigado por partilhares comigo estes momentos bons da vida, em que a Felicidade nos invade e envolve como o Teu Amor por cada um de nós.
10- Obrigado Pai, por todas as “coincidências “ da vida que este ano senti acontecerem, e pelas “voltas que a vida dá”, porque tantas vezes te peço uma coisa, e sei que o que me dás é sempre o melhor para mim. Tantas vezes olho para o que me deste e me queixo, sem ver que o que recebi era tão melhor, e mais adequado à minha pessoa do que o que eu pedi.
11- Obrigado Pai, pelo Francisco, porque sem Ele eu não estaria aqui a escrever-Te, e a agradecer por cada coisa que aconteceu ao longo deste ano, sem ele eu não teria a noção da sortuda que sou, e do quanto me tens dado, sem o Miguel, eu estaria agora a escrever mil pedidos, em vez de estar a agradecer o que me tens dado, porque é tão fácil pedir, e tão difícil agradecer. Obrigado por Te dares a conhecer através dele, e por o guiares com o Espírito Santo, dando a conhecer a Tua palavra e a Tua vontade.
12- Obrigado Pai, por estares sempre presente na minha vida, Obrigado pelo apoio que me tens dado, mas principalmente Obrigado pelo Teu Amor, que não compreendo, porque é algo que me envolve e me absorve de uma maneira única. Obrigado por me aceitares como eu sou, e me fazeres crescer na Fé. Obrigado
Dobrei a folha e rezei. Sentia-me tão profundamente agradecida, como é Bom dar Graças pelo que temos, porque tantas vezes não temos noção, não damos valor ao que Ele nos dá, não temos noção do que é ser sermos Filhos muito Amados.
Nesse momento pedi-Lhe que me desse força, para com o Espírito Santo, iniciar o Novo Ano com um grande balanço, um grande impulso para fazer tudo por Ele, envolvida no Seu Amor que esse é sempre Novo.
Ele sorriu-me. Percebia-me perfeitamente e disse-me:
- Há uns anos isso também me acontecia, até ao dia em que um Padre me disse para fazer tudo com calma e seguir a regra dos três Pês. Esta regra consiste basicamente em três palavras: Poucos, Pequenos e Possíveis. E eu aplico-a por exemplo aos projectos que faço para o Novo Ano, faço Poucos projectos, para não me dispersar, Pequenos , que ao contrário do que muitas pensam não é o oposto de serem ambiciosos, e Possíveis de se realizar.
Mas os projectos que faço para o Novo Ano, só são escritos e ponderados após uma reflexão pessoal e muita oração sobre o Ano que passou.
Nessa Oração, faço sempre uma coisa que a minha Mãe me ensinou, e que me têm ajudado muito a crescer especialmente na minha Fé. Em vez de pedir os doze desejos, ao som das doze badaladas, escrevo as Doze Graças que dou ao Senhor pelo Ano que passou. Escrevo-as por Ele, porque ainda agora Nasceu em mim, e já tanto me deu.
Se soubesses o tão bem que me sabe, Entregar-Lhe a minha oração de Graças. É olhar para o ano que passou e Ver a mãozinha d´Ele presente na minha vida, é Ver com os Olhos d´Ele os acontecimentos do Ano, bons e menos bons, é um ponderar e crescer na Fé.
Espantada e pensativa fiquei o resto da tarde a falar com o Francisco. No final do dia, levou-me a casa, e lançou-me um desafio:
- Oh Teresa, e se este ano mudasses a tua passagem de ano por Ele?
Respondi-lhe perplexa:
- Que queres dizer com isso?
- E se fizesses uma oração de Graças ?- disse-me a sorrir.
Olhei para ele, e vi o Olhar de Cristo, a lançar-me um desafio, como que a perguntar-me se queria crescer com Ele na Fé.
Chegada a casa, tirei uma folha de papel branca do meu caderno. Lembrei-me do Francisco, das suas palavras, do seu sorriso, e sorri também.
Permaneci algum tempo parada a pensar. Ao contrário dos outros anos, não me apetecia escrever promessas e falsos propósitos.
Rezei, pedi-Lhe que me ajudasse a Olhar para o ano que tinha passado com os Seus Olhos.
Peguei na caneta e escrevi:
Oração de Graças pelo Ano que passou:
1- Obrigado Pai pela família que me deste, que me tem apoiado muito durante toda a minha vida, mas que me apoiou especialmente este ano, sem se queixar, mesmo quando eu passei momentos menos bons, em que só me apetecia desistir de tudo.
2- Obrigado Pai, pelos amigos que tenho, e pelos que ainda vou conhecer, que me tem feito crescer como Pessoa, como Mulher e como Cristã, pois na amizade que mantenho com cada um deles, é um elo que mantenho contigo, e uma maneira de Te revelares.
3- Obrigado Pai, pela oportunidade que me deste de iniciar o Mestrado, pela oportunidade de continuar a estudar, e de adquirir novos conhecimentos que é das coisas que mais gosto e das que menos valor dou.
4- Obrigado Pai, pela casa, pela comida, pela roupa, por tudo o que me rodeia, desde das pequenas coisas do dia a dia, como ter água quente ou roupa lavada, até às grandes coisas como ao carro que conduzo e ao sitio onde estudo, e que muitas vezes não dou valor, mas que me servem de muito e que já fazem parte da minha rotina, e sem estas, nada seria igual.
5- Obrigado Pai, pela oportunidade que me tens dado de Servir os meus irmãos no Hospital, e de conhecer outras vidas tão diferentes da minha, de lhes oferecer o Teu Amor, e de lhes dar um pouco de mim, que é para isso que eu estou aqui, para Te dar a conhecer, servindo os Outros e entregando cada momento a Ti, confiando e acreditando.
6- Obrigado Pai, pelas viagens que este ano fiz, que me abriram os horizontes e me fizeram crescer tanto e amadurecer em termos pessoais e profissionais.
7- Obrigado Pai, pelo António, que me ajudou muito nos momentos menos bons que passei ao longo deste ano, como quando chumbei aquele exame, pois sem ele, a minha motivação para estudar seria menor, e não teria corrido como sabes que correu.
8- Obrigado Pai, pelas ocasiões que me aconteceram, como o acidente de carro que sofri, a perna que parti, porque mesmo não sendo ocasiões das quais me goste de relembrar, sei que estiveste sempre presente e consigo ver as Tuas mãos a pegar-me ao colo quando me sentei no chão com vontade de chorar. Deste me o apoio e a força que precisei para dar a volta às situações menos boas, e mesmo não as compreendendo deste me a Fé para perceber que sem estas eu não saberia apreciar os momentos bons da vida, ou seja os momentos opostos aos que passei.
9- Obrigado Pai, por todos os momentos que passei ao longo do ano, e dos quais me relembro com um sorriso nos lábios, como a passagem do ano lectivo, a festa de anos do João, o jantar da Sofia, tudo momentos em que estiveste presente e me deste um grande abraço, obrigado por partilhares comigo estes momentos bons da vida, em que a Felicidade nos invade e envolve como o Teu Amor por cada um de nós.
10- Obrigado Pai, por todas as “coincidências “ da vida que este ano senti acontecerem, e pelas “voltas que a vida dá”, porque tantas vezes te peço uma coisa, e sei que o que me dás é sempre o melhor para mim. Tantas vezes olho para o que me deste e me queixo, sem ver que o que recebi era tão melhor, e mais adequado à minha pessoa do que o que eu pedi.
11- Obrigado Pai, pelo Francisco, porque sem Ele eu não estaria aqui a escrever-Te, e a agradecer por cada coisa que aconteceu ao longo deste ano, sem ele eu não teria a noção da sortuda que sou, e do quanto me tens dado, sem o Miguel, eu estaria agora a escrever mil pedidos, em vez de estar a agradecer o que me tens dado, porque é tão fácil pedir, e tão difícil agradecer. Obrigado por Te dares a conhecer através dele, e por o guiares com o Espírito Santo, dando a conhecer a Tua palavra e a Tua vontade.
12- Obrigado Pai, por estares sempre presente na minha vida, Obrigado pelo apoio que me tens dado, mas principalmente Obrigado pelo Teu Amor, que não compreendo, porque é algo que me envolve e me absorve de uma maneira única. Obrigado por me aceitares como eu sou, e me fazeres crescer na Fé. Obrigado
Dobrei a folha e rezei. Sentia-me tão profundamente agradecida, como é Bom dar Graças pelo que temos, porque tantas vezes não temos noção, não damos valor ao que Ele nos dá, não temos noção do que é ser sermos Filhos muito Amados.
Nesse momento pedi-Lhe que me desse força, para com o Espírito Santo, iniciar o Novo Ano com um grande balanço, um grande impulso para fazer tudo por Ele, envolvida no Seu Amor que esse é sempre Novo.